retirado do blog: Canto de Jo
Pretendo que este espaço virtual seja um ponto de encontro de pessoas que se sentem mais ou menos tocadas pela vida, e que haja respeito por todas as opiniões e acima de tudo abertura para se escrever sobre tudo, mesmo tudo.
terça-feira, junho 16, 2009
Jesus quer a rosa
retirado do blog: Canto de Jo
sexta-feira, junho 05, 2009
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terça-feira, junho 02, 2009
O SOPRO DE JESUS

Jesus escolhe o gesto do sopro para comunicar o Espírito Santo, o dom de Deus por excelência. Comunica-o aos discípulos, fazendo deles apóstolos, comunica-o à Igreja a fim de ultrapassar as fronteiras da sinagoga e se abrir sem medos à universalidade da missão; comunica-o a cada um de nós para que – como São Paulo – vivamos para o Senhor e para os outros e não apenas para nós mesmos.
Antes de fazer o gesto, Jesus identifica-se. Mostra as mãos onde se mantém as cicatrizes da crucifixão e apresenta o lado com as marcas da flagelação. Sou eu mesmo e não um fantasma – afirma. Vivo uma vida nova que não se parece em nada com a vida material ou virtual. Compreendei o gesto que vos faço. Acolhei e apreciai o Espírito que vos confio em nome do Pai. Deixai-vos guiar por Ele, pois fica constituído em memória permanente e viva de quanto vos transmiti e em garante fiel de quanto vos vai ser pedido para realizardes a missão que vos entrego.
O sopro de Jesus é para os discípulos o que o alento de Deus foi no alvor da criação, dando vida a todas as coisas e gerando a harmonia do universo; é para os profetas o que a brisa suave foi para Elias, atestando a presença qualificada de Deus junto de quem permanece fiel, mesmo no meio da perseguição; é para a Igreja ao longo da história o que foi para os membros da primeira comunidade cristã: agente de transformação, força de comunhão que vai integrando diferenças legítimas, linguagem de comunicação que a todos quer fazer chegar a novidade de Jesus, em favor da humanidade inteira.
Mas quantas vezes, os ruídos se infiltraram e surgiram os monólogos e as deturpações, a comunhão cedeu lugar à desunião e ao mútuo desconhecimento, a renovação foi suplantada pela manutenção e conservação das tradições, a brisa suave foi varrida pela tempestade violenta das guerras, sem conta, o alento criador foi usurpado pelas forças da morte, de todos os naipes.
O sopro de Jesus tem sempre uma importância vital para os discípulos, a Igreja enquanto comunidade instituída, a humanidade com família de irmãos. Ele é Espírito e não os espíritos, as forças ocultas e malfazejas, as correntes dinâmicas de esoterismo, os estados sentimentais e fundamentalistas.
O sopro de Jesus constitui o gesto da nossa marca e do nosso estilo. Faz-nos apelos à intervenção coerente, lúcida e realista, numa sociedade cheia de luzes e sombras.
P. GEORGINO ROCHA
sexta-feira, maio 22, 2009
Fantástico

LINK: http://pope2you.net/
terça-feira, maio 19, 2009
Educação dos filhos na actualidade
segunda-feira, maio 18, 2009
CONVITE
quarta-feira, maio 13, 2009
Eleições Europeias - MEP
Vamos estando atentos ao que se vai escrevendo e falando sobre estas eleições que se irão realizar no próximo dia 7 de Junho.
Enfim, coisas da vida ...
quinta-feira, abril 30, 2009
[Segurança na NET] A todos os pais, adolescentes e demais.

É sobre isto que tenho andado a escrever todas as semanas ...
A segurança na internet é de facto importante e preocupante, dado que as nossas crianças e jovens, não "ligam" nenhuma a estas coisas ...
É o celebre pensamento: a mim nunca me acontece isso !
Divulguem o mais que puderem.
Após deixar os livros no sofá ela decidiu lanchar e entrar online.
Assim, ligou-se com o seu nome de código (nick):* **Docinho14.*
Procurou na sua lista de amigos e viu que* **Meteoro123* estava ligado.
Enviou-lhe uma mensagem instantânea:
*Doçinho14*: Oix. Que sorte estares aí! Pensei que alguém me seguia na Rua hoje. Foi mesmo esquisito!
*Meteoro123:* Lol. Vês muita TV. Por que razão alguém te seguiria? Não moras num local seguro da cidade?
*Docinho14*; Com certeza. Lol. Acho que imaginei isso porque não vi ninguém quando me virei.
*Meteoro123:* A menos que tenhas dado o teu nome online. Não fizeste isso, pois não?
*Docinho14*: Claro que não. Não sou idiota, já sabes.
*Meteoro123:* Jogaste vólei depois das aulas, hoje?
*Docinho14*: Sim e ganhamos!
*Meteoro123:* Óptimo! Contra quem?
*Docinho14*: Contra as Vespas do Colégio da Sagrada Família. LOL. Os uniformes Delas são um nojo! Pareciam abelhas. LOL
*Meteoro123:* Como se chama a tua equipa?
*Docinho14*: Somos os Gatos de Botas. Temos garras de tigres nos uniformes. São impecáveis.
*Meteoro123:* Jogas ao ataque?
*Docinho14*: Não, jogo à defesa. Olha: tenho que ir. Tenho que fazer os TPC antes que cheguem os meus pais. Xau!
*Meteoro123:* Falamos mais tarde. Xau.
Entretanto,* **Meteoro123* foi à lista de contactos e começou a pesquisar sobre o* **Perfil dela.*
Quando apareceu, copiou-o e imprimiu-o.
Pegou na caneta e* **anotou o que sabia de Docinho* até agora.
Seu nome:* **Susana* aniversário: Janeiro 3, 1993. Idade.: 13. Cidade onde vive: Porto.
*Passatempos*: vólei, inglês, natação e passear pelas lojas.
Além desta informação sabia que vivia no centro da cidade porque lho tinha contado recentemente.
*Sabia que** **estava sozinha até às 6.30 todas as tardes* até que os pais voltassem do trabalho.
*Sabia que* jogava vólei às quintas-feiras de tarde com a equipa do colégio, os Gatos de Botas. O seu número favorito, o 4, estava estampado na sua camisola.
*Sabia que* estava no oitavo ano no colégio da Imaculada Conceição. Ela tinha contado tudo em conversas online.
Agora tinha informação suficiente para encontrá-la.* **Susana* não contou aos pais sobre o incidente ao voltar do parque. Não queria que ralhassem com ela e a impedissem de voltar dos jogos de vólei a pé.
Os pais sempre exageram e os seus eram os piores. Ela teria gostado não ser filha única. Talvez se tivesse irmãos, os seus pais não tivessem sido tão super protectores.
Na quinta-feira,* **Susana já se tinha esquecido* que alguém a seguira.
O seu jogo decorria quando,* **de repente, sentiu que alguém a observava.* Então lembrou-se. Olhou e viu um homem que a observava de perto. Estava inclinado contra a cerca na arquibancada e sorriu quando o viu. Não parecia alguém de quem temer e rapidamente desapareceu o medo que sentira.
Depois do jogo, ele sentou-se num dos bancos enquanto ela falava com o treinador. Ela apercebeu-se do seu sorriso mais uma vez quando passou ao lado. Ele acenou com a cabeça e ela devolveu-lhe o sorriso. Ele confirmou o seu nome nas costas da camisola.* **Sabia que a tinha encontrado.*
Silenciosamente, caminhou a uma certa distância* **atrás dela.* Eram só uns quarteirões até casa dela. Quando viu onde morava voltou ao parque e entrou no carro. Agora tinha que esperar. Decidiu comer algo até que chegou a hora de* **ir à Casa da menina.* Foi a um café e sentou-se.
Mais tarde, essa noite,* **Susana* ouviu vozes na sala. 'Susana, vem cá!', chamou o seu pai.
Parecia perturbado e ela não imaginava porquê.
Entrou na sala e viu o homem do parque no sofá. 'Senta-te aí', disse-lhe o pai, '*este senhor* acaba de nos contar uma história muito Interessante sobre ti'.* **Susana* sentou-se.
Como poderia ele contar-lhes qualquer coisa?* **Nunca o tinha visto* senão nesse mesmo dia!
'Sabes quem sou eu?'* **perguntou o homem.*
*'Não',* respondeu Susana.
'Sou polícia e teu amigo do Messenger* **- Meteoro123'.*
*Susana ficou pasmada.*
'É impossível!* **Meteoro123* é um rapaz da minha idade! Tem 14 e mora em Braga!'.
*O homem** **sorriu.* 'Sei que te disse tudo isso, mas não era verdade.
Repara, Susana, há gente na Internet que se faz passar por miudos; eu era um deles. Mas enquanto alguns o fazem para molestar crianças e jovens, eu sou de um grupo de pais que o faz para proteger as crianças dos malfeitores.
Vim para te ensinar que é muito perigoso falar online.
Contaste-me o suficiente sobre ti para eu te achar facilmente.
Deste-me o nome da tua escola, da tua equipa e a posição em que jogas. O número e o teu nome na camisola fizeram com que te encontrasse facilmente.
*Susana gelou*. 'Quer dizer que não mora em Braga?'.
*Ele* riu-se: 'Não, moro no Porto. Sentiste-te segura achando que morava longe, não é?' 'Tenho um amigo cuja filha não teve tanta sorte: foi assassinada enquanto estava sozinha em casa.
*Ensinam-se as crianças e jovens a não dizer a ninguém quando estão sozinhos, porém contam isso a toda a gente pela internet.*
*As pessoas maldosas enganam e fazem-se passar por outras para tirar informação de aqui e de lá online.*
*Antes de dares por isso, já lhes contaste o suficiente para que te possam achar sem que te apercebas.*
*Espero que tenhas aprendido uma lição disto e que não o faças de novo.*
*Conta aos outros sobre isto para que também possam estar seguros'. 'Prometo que vou contar!'.*
*AGORA: Por favor, divulga isto aos teus amigos para que não forneçam informações sobre si próprias.*
*CUIDADO COM AS INFORMAÇÕES QUE PASSAS NO HI5, NO MSN OU AINDA OUTROS.*
sexta-feira, abril 17, 2009
Laurinda Alves na linha de partida

José Miguel Júdice , in Jornal Público de 17.04.2009
(destaques feitos por mim)
quinta-feira, abril 16, 2009
A CADA UM, CONFORME A SUA NECESSIDADE

Era assim entre os cristãos de Jerusalém. Os bens estão ao serviço das pessoas. O gosto legítimo de ter traz consigo o desejo de partilhar. A medida da distribuição é definida pelas necessidades e não pelas possibilidades. A atenção da comunidade centra-se nas pessoas individualizadas. A angariação de bens é fruto da consciência comum, da organização solidária, da funcionalidade da rede domiciliária. O exemplo destes cristãos fica como referência para todos os tempos.
A economia da comunhão tem aqui uma das suas principais fontes de inspiração: Ter em comum para chegar a cada um. De forma adequada, sem subterfúgios de qualquer espécie. Com honestidade consciente e transparente. O lucro, também legítimo eticamente, faz parte de um todo social que privilegia a pessoa na sua integralidade.
Aquele modo de proceder manifesta que todos se reconhecem membros da mesma família humana, que todos se amem com amor de doação, que todos estão dispostos a tudo em benefício de cada um. Manifesta igualmente que ninguém pensa que a posse legítima dos bens é apenas pertença privada ou serve somente para uso pessoal, mas antes que todos se consideram depositários e administradores de bens destinados a todos.
Os cristãos de Jerusalém adoptam este estilo de vida e de organização económica pela sua fé em Jesus ressuscitado. Se Jesus está vivo – e está, sem dúvida alguma -, os bens fazem parte do projecto de Deus e têm uma única finalidade: servir a dignidade do ser humano para que possa fazer desabrochar todas as suas capacidades e satisfazer todas as legítimas aspirações.
A fé em Cristo Jesus recria, dotando-a de uma força nova, a ética económica, seja qual for o modelo predominante, e abre horizontes de superação consistente a todas as crises. A relação com os bens está revestida desta novidade. Os cristãos são coerentemente testemunhas qualificadas dessa originalidade. De contrário, fica “congelado” o alcance da ressurreição de Jesus Cristo e hipotecada a força da esperança pascal.
P. Georgino Rocha
quarta-feira, abril 15, 2009
VOTOS DE PÁSCOA FELIZ DO PROFETA ELIAS
1. Lê-se num antigo conto judaico que vivia numa aldeia uma família pobre: pai, mãe e uma filha pequena. O dinheiro não abundava, mas nunca ninguém os ouviu lamentar-se.
2. Aproximava-se entretanto a Páscoa, e a família não tinha meios para comprar as roupas novas requeridas para a festa. Na véspera da festa, a filha disse para o pai: «A Páscoa está a chegar; por que é que ainda não comprámos as roupas novas?» Retendo as lágrimas, o pai respondeu: «Não te preocupes, minha filha; o profeta Elias enviar-nos-á as roupas novas; não precisamos de as comprar». Mas a pequena, não totalmente satisfeita com a candura da promessa, adiantou: «Papá, e se eu escrevesse ao profeta Elias para lhe dizer aquilo de que precisamos?» O pai sorriu e disse: «Escreve, filha».
3. A menina pegou num lápis e numa folha de papel e escreveu: «Elias, para a Páscoa, manda-nos, por favor, um casaco para o papá, uma saia para a mamã, e uns sapatos brancos para mim». Estava para ir meter a carta no correio, quando parou e perguntou: «Papá, de que me vale pôr a carta no correio, se não sei o endereço do profeta Elias?» Respondeu o pai: «Atira-a pela janela, porque o profeta Elias irá recolhê-la onde ela cair».
4. A menina fez como o pai lhe tinha dito. E cheia de uma fé simples e ingénua, ficou à espera de ver realizado o seu pedido.
5. Passava naquela altura debaixo da janela um homem rico que, ao ver cair ao chão aquela folha de papel, a apanhou e viu o que nela estava escrito. E disse de si para consigo: «Esta noite é festa e não posso desiludir esta pobre família e, sobretudo, a fé da menina». Pôs então numa linda caixa as roupas pedidas na carta, e deixou a caixa junto da porta daquela casa, com um cartão que dizia: «Votos de Páscoa Feliz do profeta Elias».
6. É desarmante a inocência da menina desta história! No meio da pobreza e das lágrimas a custo retidas dos seus pais, ela acredita na alegria, e acaba por conseguir vestir de festa aquela casa. Na tradição bíblica e judaica, Elias é o precursor do Messias. Por isso, em cada festa da Páscoa, que os judeus celebram em família pela noite dentro, a porta da casa fica aberta para que Elias possa entrar; na mesa da Ceia há sempre um lugar a mais, destinado a Elias; nesse lugar, é colocado o respectivo talher e uma taça já cheia de vinho, à espera de Elias.
7. O Livro do Apocalipse (21,4), no seguimento de Isaías 25,8, põe Deus a «enxugar cada lágrima dos nossos olhos». A expressão é ousada, pois não fala de olhos sem lágrimas, mas de olhos cujas lágrimas são enxugadas. Atente-se na diferença: os nossos olhos podem manter-se enxutos por cínica indiferença perante o sofrimento dos outros, ou por um esforço estóico para suportar o nosso próprio sofrimento, ou porque já não há mais lágrimas para chorar. Mas uma lágrima enxugada é diferente de olhos enxutos. As lágrimas representam a nossa história de sofrimento. Dizer que as lágrimas são enxugadas significa dizer que no nosso tempo entra um tempo novo, o futuro-presente de Deus, onde o sofrimento será apagado pelas mãos carinhosas de Deus.
8. Viver a Páscoa, que é o tempo em que vamos, não significa indiferença ou estoicismo, mas, antes, enxugar carinhosamente as lágrimas que correm pelo rosto dos nossos irmãos. O tempo em que vamos é (pode ser) uma viagem para a alegria. E cada um de nós pode ser o precursor desse tempo novo. «Votos de Páscoa Feliz do profeta Elias».
António Couto
sexta-feira, abril 03, 2009
Agostinho da Silva: qual o seu legado?

Filósofo, poeta, ensaísta, teólogo, fundador de universidades. Agostinho da Silva marcou o séc. XX português e o seu espírito livre continua a contagiar todos aqueles que se cruzam com a sua obra.
“O Legado de Agostinho da Silva: quinze anos depois da sua morte” é o tema do colóquio que decorre hoje na Faculdade de Letras de Lisboa.
Agostinho da Silva faleceu a 3 de Abril de 1994 deixando ainda muita obra por publicar e divulgar.
(clique para lêr mais sobre o assunto)
Página no sapo dedicada ao grande HOMEM (http://agostinhodasilva.no.sapo.pt/)