segunda-feira, março 17, 2008

Dia Mundial da Juventude com balanço muito positivo encheu Anadia de jovens e alegria

ADMIRÁVEL MUNDO NOVO PRECISA DE JOVENS DE TODA A DIOCESE

Anadia foi no passado fim-de-semana palco de uma das maiores manifestações de fé entre a juventude da diocese de Aveiro. A jovem cidade recebeu este ano a organização da 23ª Jornada celebrativa do Dia Mundial da Juventude e um milhar de jovens num dia que foi essencialmente de festa, convívio e celebração. Como diziam alguns jovens na chegada pela manhã ao Vale Santo vindos de Estarreja “ser cristão não é andar só nas missas e nas celebrações, ser cristão é marcarmos a diferença entre os amigos, na família e na escola”. E assim foi neste fim-de-semana, festa e música no sábado à noite - no 2º FÉstival - e movimento, aprendizagem, oração e celebração no domingo o dia todo. Tudo com muita energia, entusiasmo suficiente e o silêncio necessário. Já Bento XVI falava da força do Espírito Santo na sua mensagem aos jovens por ocasião desta jornada, que a nível nacional se celebrou um pouco por todo o mundo e que vai juntar jovens do mundo inteiro, em Sidney, na Austrália, no próximo mês de Julho. A mesma força que o Bispo da Diocese de Aveiro, D. António Francisco, elevou como urgente para a “construção de um mundo melhor, esse admirável Mundo Novo que hoje, vocês, com tantos talentos, nos mostraram ser possível”.
Na eucaristia, que encerrou um dia repleto de actividades, o pastor da diocese haveria de desafiar os jovens à Páscoa que é preciso fazer nestes dias “uma Páscoa da esperança, da vivência e da celebração, da reconversão dos corações”. D. António Francisco convidou os mais de mil jovens, que assistiram à celebração no anfiteatro natural do Vale Santo, a serem missionários de Deus, inundando de alegria este mundo frágil com determinação, “trazendo novos jovens a Cristo”.

JOVENS APRENDERAM MÚSICA, DANÇA, EXPRESSÃO DRAMÁTICA E COMUNICAÇÃO
O dia foi longo e terminou já com o cair da noite, ao som das vozes que durante a tarde ficaram roucas de tanto entoarem cânticos. Os jovens foram partindo de alma cheia e coração ocupado como fomos ouvindo em comentários recolhidos, imediatamente, no final do espectáculo e eucaristia. De Sever do Vouga, o Rui disse-nos que para ele “foi um dia muito porreiro, nunca tinha participado em nenhum dia da juventude só no Fátima Jovem e gostei muito, para o ano quero ir outra vez com outros amigos”, ainda pelo arciprestado de Sever do Vouga, para o Carlos Coutinho, de Rocas do Vouga, esta “é uma iniciativa com muito valor uma vez que vai ao encontro dos jovens e leva-os a agir em comunidade cristã”. Para a maioria dos grupos de jovens que existem em regular funcionamento em toda a diocese, com 101 paróquias, esta é também a única oportunidade de encontro, convívio e partilha como constatámos com um grupo de Aradas que aproveitou este dia para confraternizar com alguns grupos que não conhecia, porque não fazem parte do seu arciprestado, “foi curioso perceber que ao longo do dia vamos conversando e contactando com tanta gente que sente o mesmo que nós, uma alegria imensa por nos sentirmos irmãos e amigos”, referiam as meninas mais faladoras.

Já entre os rapazes os comentários iam sobretudo para destacar que “juntos podemos ser mesmo diferentes e fazer coisas radicais para passar a nossa mensagem como com grafittis, hip-hop, escultura, capoeira, nada nos impede de fazermos coisas que gostamos!”, como foram dizendo com algumas exemplificações pelo meio, tal foi o entusiasmo nos workshops que durante a manhã entreteram os jovens e os espalharam por mais de duas dezenas de ateliês e vários espaços da cidade de Anadia. A frase mais ouvida ao final do dia era “foi um dia extraordinário” traduzido do “bué de fixe dos jovens.

“FOI UM DIA EXTRAORDINÁRIO” ERA A FRASE MAIS REPETIDA ENTRE OS GRUPOS
No anfiteatro do Vale Santo, durante perto de 3 horas, a abrir a tarde, os jovens foram alternando de público a performers conforme o decorrer do espectáculo que contou com todos na fila da frente e com cada um em especial no seu contributo de mostrar a todos o que aprendeu. Da língua gestual que ensinou a cantar sem palavras e a bater palmas sem barulho, passando pelos ritmos do hip-hop que foram do caos à harmonia, até à encenação do longo Evangelho de Domingo de Ramos, foi uma desenrolar de talentos, experiências e divertimento com a novidade.“Este foi sem dúvida um dia muito especial para todos, organização e participantes” referia o director do SDPJV em jeito de balanço, “há 4 anos que organizamos este dia e temos vindo a evoluir, a querer fazer mais e melhor, penso que Anadia será um marco muito importante nesta história de Dias Mundiais da Juventude; foram 2 dias, já que desta vez juntámos o FÉstival na véspera, e conseguimos, com a inexcedível colaboração da equipa arciprestal de Anadia e de um núcleo de voluntários e amigos formadores, erguer uma dia onde pusemos os nossos melhores talentos ao serviço daquilo em que acreditamos”, concluía o Director e Padre Rui Barnabé, responsável pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil e Vocacional de Aveiro, responsável pela organização deste dia e pela dinamização da área de juventude e vocação diocesana.

fonte: SDPJV Aveiro’08

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