Esta que hoje apresento, revela precisamente o conceito que tenho de Deus, dentro da linha que aprendi e vou aprendendo ao longo destes anos. É este Deus próximo, amigo, companheiro de estrada, amante e confidente que acredito veemente ser aquele que Jesus nos veio revelar. Pelo menos no meu estudo da teologia, foi assim que depreendi os conceitos - graças a Deus!
Como o texto já vai longo, deixo-vos então com mais esta pedra preciosa.
Enfim, coisas da vida ...
Pediu licença para entrar. Notei-lhe o rosto alegre, mas com alguns sulcos de tristeza. Convidei-a a sentar-se. As palavras saíam-lhe como que num turbilhão:
"Não sei por onde começar. Faz hoje um ano que saí deste hospital. Não sei se ainda se recorda de mim. Vim junto de si algumas vezes para procurar ajuda. Fui para casa e passados três dias morreu o meu genro. Ainda não tinham passado 4 meses e morre a mãe dele com um câncro no pâncreas. Há dois meses apenas, descobriu-se que eu tinha um tumor também no pâncreas. Tive de fazer exames rigorosos. Vim hoje saber o resultado. Nem imagina a minha apreensão. E a da minha família. A minha filha está a sofrer muito por imaginar o pior. Felizmente os resultados dizem que não é maligno. Estou feliz. Já fui à capela agradecer a Deus. Mas sinto que as palavras que Lhe disse não bastam. Que hei-de fazer mais para agradecer a Deus?"
"Já telefonou à sua filha a dizer que não é nada maligno?"
"Não. Ainda não. Não tenho telefone".
Passei-lhe o meu telefone para as mãos.
"Ligue daqui. E já! Diga-lhe que está tudo bem".
Ligou. Falaram. Choraram as duas. De alegria.
"Obrigada. Estou mesmo feliz. Graças a Deus!"
"Vê? Essa foi a melhor maneira de agradecer a Deus: fazer alguém feliz (a sua filha) com a boa notícia que tinha para lhe transmitir. É assim que Deus nos quer ver: felizes. Essa é a melhor maneira que temos para Lhe agradecer".
Partiu. Feliz. E Deus também ficou.
Pediu licença para entrar. Notei-lhe o rosto alegre, mas com alguns sulcos de tristeza. Convidei-a a sentar-se. As palavras saíam-lhe como que num turbilhão:
"Não sei por onde começar. Faz hoje um ano que saí deste hospital. Não sei se ainda se recorda de mim. Vim junto de si algumas vezes para procurar ajuda. Fui para casa e passados três dias morreu o meu genro. Ainda não tinham passado 4 meses e morre a mãe dele com um câncro no pâncreas. Há dois meses apenas, descobriu-se que eu tinha um tumor também no pâncreas. Tive de fazer exames rigorosos. Vim hoje saber o resultado. Nem imagina a minha apreensão. E a da minha família. A minha filha está a sofrer muito por imaginar o pior. Felizmente os resultados dizem que não é maligno. Estou feliz. Já fui à capela agradecer a Deus. Mas sinto que as palavras que Lhe disse não bastam. Que hei-de fazer mais para agradecer a Deus?"
"Já telefonou à sua filha a dizer que não é nada maligno?"
"Não. Ainda não. Não tenho telefone".
Passei-lhe o meu telefone para as mãos.
"Ligue daqui. E já! Diga-lhe que está tudo bem".
Ligou. Falaram. Choraram as duas. De alegria.
"Obrigada. Estou mesmo feliz. Graças a Deus!"
"Vê? Essa foi a melhor maneira de agradecer a Deus: fazer alguém feliz (a sua filha) com a boa notícia que tinha para lhe transmitir. É assim que Deus nos quer ver: felizes. Essa é a melhor maneira que temos para Lhe agradecer".
Partiu. Feliz. E Deus também ficou.
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