Em entrevista à Notícias Magazine, a 5 de Outubro, Monsenhor Luciano Guerra, reitor do Santuário de Fátima, profere um conjunto de afirmações que, no mínimo, são insultuosas para todas as Mulheres. Passo a citar: «NM: Na sua opinião uma mulher que é agredida pelo marido deve manter o casamento ou divorciar--se? Resposta: Depende do grau de agressão»; «NM: O que é isso de grau de agressão? Resposta: Há o indivíduo que bate na mulher todas as semanas e há o indivíduo que dá um soco na mulher de três em três anos»; «NM: Então, reformulando a questão: agressões pontuais justificam um divórcio? Resposta: Eu, pelo menos, se estivesse na parte da mulher que tivesse um marido que a amava verdadeiramente no resto do tempo, achava que não. Evidentemente que era um abuso, mas não era um abuso e gravidade suficiente para deixar um homem que amava.» Transcrevo apenas uma pequena parte da preciosidade que é esta entrevista. E pergunto: Como podemos ser em consciência católicos perante uma Igreja como esta? Monsenhor Luciano Guerra fala ainda do divórcio, do aborto, do mal que a presença das jovens junto dos rapazes que tem como consequência a falta de aproveitamento!
Em pleno século XXI, no momento emque se vive uma crise real de valores, de esperança, uma procura da palavra redentora, venha ela de onde vier, num momento emque a humanidade se
vê confrontada com guerras, atentados e lutas fratricidas em nome de um Deus, como compreender o obscurantismo destas afirmações? Como justificar a nós mesmos ser Católicos perante tal Igreja? Como sobreviver a esta Igreja?Luísa Castel-Branco - Escritora e Apresentadora de TV (in Jornal Destak)
Vou tentar obter a entrevista do Monsenhor Luciano Guerra e lê-la com a devida atenção e depois voltarei concerteza a este tópico, pois não pode ficar assim no ar!
Enfim, coisas da vida ...
3 comentários:
Na verdade amigo, não é muito salutar argumentos destes.
NICE BLOG!!!
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Pois Paulo, antes de mais obrigada pelo comentário. Mas como escrevi vou aguardar pela leitura da entrevista para depois a poder comentar. Já agora quem tiver essa revista / entrevista agradeço que de alguma maneira me façam chegar uma cópia.
Um abraço
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