sexta-feira, dezembro 10, 2010

Natal no Iraque

Imagine-se, de hoje a 15 dias, sem poder sair de casa para ir à Igreja celebrar o Natal. E que, mesmo dentro casa, reunido com a sua família e amigos, poderá perder a vida… só pelo simples facto de ser cristão.
Pois é disso mesmo que, neste momento, têm medo os católicos iraquianos.
Hisham tem 29 anos e já recebeu duas ameaças de morte, por se recusar a abandonar o país. Wasim, com 67 anos, sente-se isolado e pensa seriamente em emigrar para a Síria, com medo que raptem a sua filha, jovem universitária. Shimoun, com 25 anos, continua a ter pesadelos desde o ataque sangrento à catedral e tenta resistir às pressões da família para emigrar para a Jordânia. Senah, com 69 anos, vive em Bagdad e é uma professora reformada.

Testemunha que a sua vida se resume a duas palavras: medo e esperança. Medo, por causa da Al-Qaeda e das suas milícias, que há muito definiram os cristãos como alvo a abater, e esperança pelo amor que tem à terra onde nasceu e pelo pedido que, nestes dias, fez chegar até nós.

“Este Natal será uma grande provação para os cristãos que aqui ficaram”, disse ela. “Peço aos nossos irmãos no estrangeiro que não se esqueçam de nós. Precisamos muito de sentir a vossa companhia”.

fonte: Aura Miguel RR on-line 10-12-2010 07:33

De facto, temos mesmo de repensar o nosso Natal ocidental pois existem muitos cristãos por este mundo fora que estão impossibilitados de o celebrar!
enfim, coisas da vida ...

2 comentários:

Lucinha disse...

Olá Fernando,


Após ler essa mensagem, só tenho que pedir perdão a Deus, por ter me sentido triste com o fato da Igreja aqui não ser tão ativa como no meu país, por ser longe de minha casa e dificultar minha ida no inverno.

Perdão Senhor! Nunca mais vou reclamar, só vou dar graças!

Oremos por eles!

A paz de Cristo.

Anónimo disse...

http://paradigmaglobalizado.wordpress.com/2013/11/09/irreligiao-e-desenvolvimento/ . Leia e comente se desejar.

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