segunda-feira, maio 15, 2006

Seres espirituais ...

"Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual, somos seres espirituais passando por uma experiência humana."

Teilhard de Chardin (padre jesuíta, teólogo, filósofo e também paleontólogo francês)

Esta realidade tão concreta e verdadeira, muitas vezes é esquecida mesmo por nós "pessoas da Igreja" - e queremos fazer com que a nossa passagem por este mundo seja marcadamente "física" e como dizia à pouco tempo o Papa, "utilizamos a Igreja para subir na vida" será correcto?

quinta-feira, abril 27, 2006

Desabafo da semana

Uma das coisas que mais me irrita em algumas pessoas que andam no mundo cristão, é só estarem em determinado local para terem uma determinada posição - status

Gente que se move de uma maneira estranha, em busca de uma posição, não são Crentes no Senhor Jesus… São carentes do Senhor Jesus…

Talvez vocês conheçam alguns; eu conheço cada vez mais, infelizmente.

Enfim, coisas muito tristes da vida ...

«A maneira de evangelizar terá de mudar. Continuamos a usar a linguagem de séculos e não verificamos que a Igreja começa a “ficar muda” pois está a usar uma “linguagem morta para falar dum Deus Vivo”.»
in Agencia Eclessia


Esta frase foi proferida por D. Jorge Ortiga na abertura da Sessão Plenária da CEP à cerca de 2 dias atrás.
Será que todos os Bispos ouviram isto? ou estariam ainda distraídos dado que foi logo na abertura dos trabalhos?

Penso que esta falta de voz (mudez), está bem patente e cada vez mais do que diagnosticada, mas o que faltará então para que comece a mudar a maneira de evangelizar? Falta de coragem? Falta de métodos novos? - não me parece

Enfim, já não é mau os problemas serem diagnosticados, o que implica que mais tarde ou mais cedo estes serão olhados de frente e analizadas maneiras de os rebater. Esperemos que essa reacção aos problemas não tarde e que não seja tarde de mais.

Enfim, coisas da vida ...

terça-feira, março 21, 2006

Exortação Pós-Sinodal poderá pedir o regresso do latim

O Papa Bento XVI receberá no mês de Junho a proposta final do Sínodo dos Bispos com vista à preparação de sua Exortação Apostólica Pós Sinodal sobre a Eucaristia. A comissão de 12 cardeais e bispos de todo o mundo presidida pelo Secretário do Sínodo dos Bispos, o Arcebispo Nicola Eterovic, irá reunir-se no mês de Junho para apresentar ao Sumo Pontífice uma proposta final sobre a base das 50 proposições com que concluiu o Sínodo dos Bispos no último mês de Outubro. Segundo uma fonte do Vaticano, a comissão aprovará "uma proposta e um esquema de reforma litúrgica", que se tornará pública na Exortação Apostólica que o Santo Padre publicará, possivelmente, em Outubro. A exortação apostólica, segundo a mesma fonte que conversou com a ACI Imprensa, incluiria um convite a um maior uso do latim na oração diária da Igreja e na liturgia – excluída a liturgia da Palavra –; assim como nas Missas massivas e internacionais. A exortação também alentaria a dar um espaço maior ao canto gregoriano e à música polifónica clássica; à eliminação gradual do uso de canções de origem secular em música ou letra, assim como de instrumentos "inadequados para o uso litúrgico" como a viola eléctrica ou a bateria; embora dificilmente os instrumentos sejam mencionados especificamente no documento. Finalmente, o Papa faria um convite à celebração da Eucaristia com mais decoro e sobriedade litúrgica, excluindo danças e, no que for possível, os aplausos".
Fonte: ACIDigital

Ora aqui está umas das possíveis conclusões do passado sínodo dos Bispos.
Leiam, releiam (como eu tive de fazer) e mesmo assim ficar de boca aberta com tamanha falta de bom senso (isto para não escrever outra palavra menos bonita). Sinceramente, eu acho que isto não deve ser bem assim, não acham?

enfim, coisas da vida ...

segunda-feira, março 20, 2006

EM ESPANHA ontem foi dia do progenitor A ou B???!!!

"O arcebispo de Valência, Dom Agustín García-Gasco, qualifica na sua carta desta semana de «ridículo» ter substituído no registro civil os termos «pai» e «mãe» por «progenitor A» e «progenitor B», respectivamente.
Segundo informou Aván, o prelado adverte que «quem se dedica a anular a identidade familiar, quem está fazendo desaparecer o significado jurídico e social de “ser pai” e de “ser mãe” está pondo sua mensagem ideológica para destruir a sociedade familiar e, com ela, a própria sociedade».
Como conseqüência da lei que permite as uniões entre pessoas do mesmo sexo, incluindo a adopção de crianças, o Boletim Oficial do Estado estabelece com uma ordem do Ministério de Justiça a criação de um novo formulário de livro de família, no qual se utilizarão os termos «progenitor A» e «progenitor B» em lugar de «pai» e «mãe».
Para Dom García-Gasco, «a legislação espanhola em matéria de matrimônio e família é cada dia mais mentirosa, sectária e radical» e, também, «falta à verdade do ser humano e à própria natureza». Em sua carta pastoral, o arcebispo convida as famílias a «romper silêncios absurdos», porque «queixar-nos ou rirmos dos escândalos políticos anti-familiares não basta», e anima a considerar o V Encontro Mundial das Famílias como «uma ocasião privilegiada para que as famílias de todo o mundo manifestem sua iniciativa e sua solidariedade»."
Fonte: Zenit!


Não acham um bocado estranho, tudo o que se está a passar em Espanha? ou será só uma má impressão minha?
Será que estas ondas de pseudo-modernismo não irão chegar ao nosso Portugal?
Sinceramente, temos de nos preparar mentalmente para estas mudanças culturais e completamente disparatadas.

Enfim, coisas da vida ...

quinta-feira, março 16, 2006

CARTA ABERTA DE REVOLTA E INDIGNAÇÃO

Aveiro, 16 de Março de 2006

Caríssimos,
Desculpem este desabafo, mas hoje, pela primeira vez, senti vergonha de ser um cidadão Aveirense e não por razões económicas, culturais, mas sim por uma questão de dignidade da pessoa humana - falta de humanidade.
Quando estava a folhear o jornal como o faço logo pela manhã, deparei-me com a notícia que a seguir transcrevo.
Ainda estou a "ferver" por dentro com a desumanização que já está patente na cidade dos canais - tão pacata e simples como muitos apelidam mas que para mim, deixou de o ser.
E questiono-me como agente da pastoral onde é que se encontra no meio disto tudo a Igreja?
Onde é que estamos a falhar, numa sociedade com 93% de pretensos católicos mas, como dizia o jornalista Joaquim Franco da SIC, católicos não-cristãos*. Dado que, quase de certeza daqueles que presenciaram a cena, alguns até vão à missa todos os domingos e andam a "bater no peito" como pecadores tão arrependidos, e depois assistem à "queda de Cristo" em plena rua e nada fazem, olham para o lado como se nada fosse.

Como nos fala o evangelho deste próximo domingo (Jo 2, 13-25), Cristo que se transforma e afirma como o "novo templo" que pode ser derrubado mas se levanta passados 3 dias, ou seja, nunca pode ser destruído porque venceu a morte e o mal, pede-nos que sejamos nós agora nos nossos dias, essa presença viva dEle no meio da sociedade. Que os outros consigam ver em nós esse "novo Templo".
Portanto, os cristãos são aqueles que aderiram a Cristo, que aceitaram integrar a sua comunidade, que comeram a sua carne e beberam o seu sangue, que se identificaram com Ele. Membros do Corpo de Cristo, os cristãos são pedras vivas desse novo Templo onde Deus manifesta-se ao mundo e vem ao encontro dos homens para lhes oferecer a vida e a salvação.
Esta realidade supõe naturalmente, para os crentes, uma grande responsabilidade… responsabilidade essa que pelos vistos passa ao lado de muitos daqueles que até vão à missa e se intitulam de cristãos.
Também desses sinto vergonha e peço perdão a Deus por de facto ainda acontecerem estas "falhas" cada vez mais evidentes de falta de amor e carinho pelo próximo que está ali ao nosso lado a ser agredido.

Como é que a palavra de Deus consegue passar despercebida a esta gente?
Será como nos indica S. Paulo também nesta semana, na carta aos Coríntos,
“Nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios.
Pois o que é loucura de Deus é mais sábio do que os homens e o que é fraqueza de Deus é mais forte do que os homens." (I Cor 1, 22-25), ou seja, será que como agentes evangelizadores não seremos muito leves na nossa acção pastoral e tentemos que a linguagem de Deus seja "políticamente correcta" e como tal não produza os efeitos que deveria produzir? retirando-lhe a sua acção menos radical e interpelativa. Penso que ás vezes, o invólucro “brilhante” com que envolvemos a Palavra torna-a mais atractiva, mas menos questionante e, portanto, menos transformadora.

O que é que andamos a fazer? onde é que estamos a falhar?
Sinceramente, será esta a sociedade que andamos a construir?
Pelos visto pessoas presenciaram a cena e já não digo que interviessem em ajuda ao dito senhor, mas ao menos testemunhar?
Que sociedade é esta, que não olha para o outro e vê nele uma pessoa que precisa de ajuda?

Deixo-vos a minha indignação e desabafo em tom provocador mas acima de tudo, em tom de reflexão que acho deverá ser feita pela sociedade civil, mas também e muito pela sociedade "religiosa" (deixem passar o termo) que todos fazemos parte.

Se conseguirem, que tenham uma Santa e feliz quaresma, sempre com os olhos postos na luz Pascal que é renovadora e radical.

Um abraço em Cristo,

Fernando José Cassola Marques

*(in Correio do Vouga de 15/03/2006)

NOTA: Desculpem alguma "gralha" mas escrevi este texto em 15 minutos depois de ter lido o jornal.


-----------------------------------------------
Notícia retirada do Jornal Diário de Aveiro do dia 16/03/2006
Professor agredido e assaltado em pleno dia

Um homem de 47 anos, professor, foi assaltado e violentamente agredido, ontem, pelas 13.30 horas, na Avenida 25 de Abril, em Aveiro, entre a Escola Secundária José Estêvão e a Escola Dr. Mário Sacramento, junto de uma paragem de autocarro.Ao que o Diário de Aveiro apurou junto de uma testemunha que assistiu àquele acto, o indivíduo foi surpreendido por três jovens que, depois de atravessarem uma passadeira daquela avenida a correr, o empurraram para cair. Já no chão, o professor sofreu várias agressões, nomeadamente pontapés, que o deixaram combalido e com a cara ensanguentada.Ao que o Diário de Aveiro sabe, os três jovens tiraram-lhe a carteira e abandonaram-na depois no chão antes de se porem em fuga. O professor terá comunicado à PSP que os assaltantes lhe roubaram 80 euros em dinheiro.Através do Gabinete de Relações Públicas, a PSP lamenta que não haja ninguém que queira testemunhar o acto de violência em causa, mas o Diário de Aveiro sabe que a escassos metros se encontrava um autocarro municipal, na dita paragem, para recolher passageiros. Os que já seguiam no seu interior tiveram a oportunidade de assistir à agressão antes do autocarro partir.
O homem foi assistido pelos Bombeiros Velhos de Aveiro, mas ao que apurámos não careceu de internamento.

enfim, coisas da vida ...

quarta-feira, março 15, 2006

Ser padre

Um belo poema que partilho convosco, muito bom e algo encantador e verdadeiro.

Uma santa e quaresma.


Se eu fosse um padre

Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões,
não falaria em Deus nem no Pecado— muito menos no Anjo Rebelado
e os encantos das suas seduções,

não citaria santos e profetas:
nada das suas celestiais promessas
ou das suas terríveis maldições...
Se eu fosse um padre eu citaria os poetas,

Rezaria seus versos, os mais belos,
desses que desde a infância me embalara
me quem me dera que alguns fossem meus!

Porque a poesia purifica a alma...
e um belo poema — ainda que de Deus se aparte
—um belo poema sempre leva a Deus!

Poema de Mario Quintana, extraído do livro "Nova Antologia Poética", Editora Globo - São Paulo, 1998, pág. 105

Retirado do blog: http://nasacristia.blogspot.com/

enfim, coisas da vida ...

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

O que é ser pobre?!?!

Um pai, bem de vida, querendo que seu filho soubesse o que é ser pobre, o levou para passar uns dias com uma família de camponeses.
O menino passou 3 dias e 3 noites vivendo no campo.

No carro, voltando para a cidade, o pai perguntou:
Como foi sua experiência?
Boa, responde o filho, com o olhar perdido à distância.
E o que você aprendeu? insistiu o pai.
O filho respondeu:
1 - Que nós temos um cachorro e eles tem quatro
2 - Que nós temos uma piscina com água tratada, que chega até a metade do nosso quintal. Eles tem um rio sem fim, de água cristalina, onde tem peixinhos e outras belezas.
3 - Que nós importamos lustres do Oriente para iluminar nosso jardim, enquanto eles tem as estrelas e a lua para iluminá-los.
4 - Nosso quintal chega até o muro. O deles chega até o horizonte.
5 - Nós compramos nossa comida, eles cozinham.
6 - Nós ouvimos CD?s... Eles ouvem uma perpétua sinfonia de pássaros, periquitos, sapos, grilos e outros animaizinhos...tudo isso às vezes acompanhado pelo sonoro canto de um vizinho que trabalha sua terra.
7 - Nós usamos microondas. Tudo o que eles comem tem o glorioso sabor do fogão à lenha.
8 - Para nos protegermos vivemos rodeados por um muro, com alarmes... - Eles vivem com suas portas abertas, protegidos pela amizade de seus vizinhos.
9 - Nós vivemos conectados ao celular, ao computador, à televisão. Eles estão 'conectados' à vida, ao céu, ao sol, à água, ao verde do campo, aos animais, às suas sombras, à sua família.

O pai ficou impressionado com a profundidade de seu filho e então o filho terminou:
- Obrigado, papai, por ter me ensinado o quanto somos pobres!

Cada dia estamos mais pobres de espírito e de observação da natureza, que são as grandes obras de Deus.Nos preocupamos em TER, TER, TER, E CADA VEZ MAIS TER, em vez de nos preocuparmos em SER.

Enfim, coisas da vida ...

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

El Gobierno estudia incluir el laicismo en la clase de Educación para la Ciudadanía

"Un documento de la Universidad Carlos III y la fundación Cives pide que se elimine la Religión de la escuela porque «la palabra “Dios” carece de sentido y no afecta en nada a la vida de la mayoría» - José Antonio Méndez diário espanhol La Razon.

Madrid- Suprimir toda referencia a Dios, establecer que la religión debe quedar en el ámbito de lo privado, imponer la laicidad como la única moral pública y enseñar como aceptables conductas confesionalmente prohibidas tales como divorcio, aborto o eutanasia. Ésa es la propuesta que estudia el Ejecutivo de Rodríguez Zapatero para conformar los contenidos de la asignatura Educación para la Ciudadanía, que se impartirá en las aulas españolas cuando entre en vigor la Ley Orgánica de Educación. La iniciativa, elaborada por la cátedra de Laicidad y Libertades Públicas Fernando de los Ríos, de la Universidad Carlos III, y por la fundación laicista Cives, cuenta con el aval de varios miembros del Partido Socialista e incluso de miembros del Gobierno como la ministra de Educación, María Jesús San Segundo, ex vicerrectora de la Carlos III. Bajo el título «Educación para la Ciudadanía. Propuesta de educación ético-cívica», el estudio plantea la existencia en España de «una pluralidad de códigos morales diferentes», y asegura que «nuestra sociedad está en gran medida secularizada y una gran mayoría de la población no practica ya el catolicismo, además de observarse unas prácticas morales muy alejadas de la doctrina oficial de la Iglesia». Más aún, pues para los 40 autores del texto, «el confinamiento de la religión en el culto y la indiferencia ante el hecho religioso» que se dan, según sus postulados, en nuestro país, lleva a que «la palabra “Dios” carezca de significación real, es una voz sin sentido que no afecta para nada a la vida de la mayoría de los ciudadanos en nuestra sociedad, y la llamada “práctica dominical” no llega en España ni al 15 por ciento de la población juvenil». Laicismo: el nuevo credo. Con este punto de partida no es extraño que los autores propongan al Ejecutivo que busque «un mínimo común ético como obligatorio para todos», que sea, a la vez, «un parámetro de valoración de los demás valores diferenciales, legítimos y merecedores de respeto siempre que no entren en contradicción con ese mínimo común». Así, este baremo de conducta moral obligatoria que se impondría desde Educación para la Ciudadanía servirá para dictaminar qué conductas son merecedoras o no de «respeto». Y la piedra de toque de la moral social, ese mínimo común obligatorio, será la laicidad. «Entre las reglas de convivencia debe destacarse la laicidad como principio informador del ordenamiento y de la acción del Estado, de las instituciones públicas y de quienes actúen en su nombre», establece la propuesta. Lo que implica que, de llevarse a cabo la iniciativa planteada entre otros por Gregorio Peces-Barba -como rector de la Carlos III- y por el diputado socialista Victorino Mayoral -presidente de Cives-, los alumnos españoles deberán distinguir entre una «moral pública» (que tendría que ajustarse a los criterios laicistas del Estado) y una «moral privada» (que restringe al anonimato la religión y la fe). Enseñar aborto y divorcio. ¿Y qué ocurre si esa «moral pública» va en contra de los valores religiosos que los padres deseen enseñar a sus hijos? Para los autores de la propuesta, esto sólo puede darse «si la moral pública impone como obligatorias conductas confesionalmente prohibidas, o como prohibidas conductas confesionalmente obligatorias». Por tanto, a los escolares se les podrá enseñar que el aborto, la eutanasia, el divorcio o el matrimonio homosexual son conductas aceptables y permitidas, porque no se obliga a nadie a que aborte, se divorcie o se case con alguien de su mismo sexo."

Enfm, coisas da vida ...

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Jesuíta Juan Masiá destituído da cátedra da Universidade de Comillas

Uma informação da revista espanhola "Vida Nueva" que não vi referenciada nos media portugueses:

"Vida Nueva, Nº 504, 28/01/06.
- Las presiones ejercidas por una parte de la jerarquía eclesiástica estarían detrás del cese del jesuita Juan Masiá Clavel como director de la Cátedra de Bioética de la Universidad Pontificia Comillas de Madrid la pasada semana.La destitución le fue notificada por el rector, José Ramón Busto Saiz, tras mantener conversaciones con el propio Masiá y con el Provincial de Castilla y Vice Gran Canciller de la universidad jesuita, según ha sabido ?Vida Nueva?.El jesuita murciano, que este mes de marzo cumplirá 65 años, también dejará completamente de desarrollar su labor docente en Comillas al finalizar el presente curso académico. Su sustituto al frente de la Cátedra podría darse a conocer el 15 de febrero.Juan Masiá, que ocupaba la dirección desde febrero de 2004, rechazó la posibilidad planteada por sus superiores de flexibilizar sus opiniones, orales y escritas, sobre cuestiones bioéticas y de renunciar a divulgarlas a través de los medios de comunicación, lo que ha precipitado su cese.Aunque las presiones a la Compañía de Jesús a propósito de los escritos de Masiá se remontan a hace más de un año, habrían arreciado tras la reciente publicación del libro Tertulias de Bioética (ver Vida Nueva, nº (ver Vida Nueva, nº 2.500, p. 44), en donde aborda, con un tono coloquial y desenfadado, las consecuencias bioéticas que para la vida y la sexualidad se derivan de la evolución social y de la fe.Previendo la polémica que este escrito podría suscitar, el religioso hacía constar en esas páginas que ?por fidelidad a la Iglesia, por sentirnos Iglesia y sentirnos en la Iglesia, nos vemos obligados, no sólo a sentir con la Iglesia sino, en algunas ocasiones, a disentir en la Iglesia, a disentir razonable y responsablemente dentro de la Iglesia?.La Cátedra de Bioética, creada en 1987, y de la que fue buque insignia hasta su muerte el también jesuita Javier Gafo, tiene, entre sus principales objetivos, ?contribuir a iluminar los dilemas morales suscitados por los espectaculares avances de las ciencias biomédicas?.José Lorenzo "

Enfim, coisas da vida ...

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Isto sim, é um teólogo!



"Quando chegar o dia de me apresentar diante do Senhor, não irei com as minhas obras, com os volumes da minha "Dogmáticas" nas costas. Todos os anjos ali iriam rir. Também não direi: "Eu fiz bem; tive bom ânimo". Não!
Eu direi apenas uma coisa: "Senhor tenha misericórdia de mim, um pobre pecador!"
Karl Barth.

enfim, coisas da vida ...

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Falta de ar ?

"Certo dia, um jornalista perguntou ao intelectual francês Marcel Légault, täo profundo como crítico na sua reflexäo sobre o cristianismo, se ele, afinal, estava dentro ou fora da Igreja. "Nem uma coisa nem outra"- terá ele respondido - "Estou à porta". Surpreendido e desconcertado, o jornalista insistiu: "À porta?! Porquê?" E Légault esclareceu: "Para poder respirar..."
Lembro-me sempre deste episódio quando ouço algumas pessoas falarem sobre o desencanto que sentem por näo conseguirem encontrar na Igreja o espaço de liberdade e de realizaçäo que desejam.
Esta dificuldade em "respirar" acaba por afastar, desiludidos, muitos daqueles que, em certo momento, foram seduzidos pelo Cristo da humanidade plena. E säo tantos..."

retirado do blog http://noadro.blogspot.com/

Então pergunto eu: porque é que a Igreja não abre as suas portas e janelas para que dessa maneira ocorra uma forte corrente de ar e de novo toda a gente possa respirar um ar fresco, saudável e que traz uma paz de espírito aqueles(as) que o respiram?
Porque é que o "livrinho" escrito no Concílio Vaticano II, continua guardado nas gavetas das Igrejas e nas gavetas dos cristãos a apanhar mofo e um cheiro a velho e desactualizado?
Não será esse "livrinho" um purificador de ar e que tem o condão de abrir as portas e janelas da Igreja?

Infelizmente, continuamos a assistir impávidos e serenos a pessoas responsáveis que lutam para que as suas "capelinhas", herméticamente fechadas continuem arrumadinhas e direitinhas sem se aborrecerem muito e claro, assim não dão muito trabalho.
É só fazer aquilo que à anos fazem, "mais do mesmo".
Quando Cristo veio precisamente para revolucionar e mexer com o "status quo" instalado na sociedade e desinstalar-nos obrigando-nos a agir e a sermos semente de esperança, humildade, paz e acima de tudo AMOR.

Enfim, coisas da vida ...
Lilypie First Birthday tickers Lilypie