quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Antigo arcebispo de MilãoMartini deixa de ser cardeal eleitor



Carlo Maria Martini deixa de poder participar no colégio cardinalício que designe o novo bispo de Roma, ao fazer 80 anos.

O próximo Papa já não contará entre os seus eleitores com Carlo Maria Martini, prelado carismático da Igreja italiana e antigo arcebispo de Milão, tido como figura de proa da ala liberal e que perdeu a possibilidade de se sentar na cadeira de Pedro à medida que o pontificado de João Paulo II se estendia no tempo e batia recordes sucessivos.
Esta quinta-feira, ao completar 80 anos, Carlo Martini deixa de poder participar no colégio cardinalício que designa o novo Sumo Pontífice, o único a quem não é imposto limite de idade para resignar. Martini foi sempre apontado como um rival intelectual de Joseph Ratinzger, o agora Papa Bento XVI.
Teólogo de renome, grande figura intelectual, autor de diálogos com o filósofo italiano Umberto Eco ("Em que crê quem não crê?", edição portuguesa da Gráfica de Coimbra, 2000), o prelado vive hoje retirado num mosteiro em Jerusalém, afectado pela doença de Parkinson, depois de ter resignado ao cargo de arcebispo de Milão, em 2000.
Miguel Marujo FÁTIMA MISSIONÁRIA
Que pena, um homem com uma abertura teológica enorme e com uma vontade de renovar a Igreja tão grande, deixa de estar no lugar devido e de destaque para se tornar efectivamente um homem de Deus.
Enfim, coisas da vida ...

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Joseph Ratzinger, a Igreja e o mundo

Fabuloso, é o adjectivo que encontro assim muito de repente para classificar este artigo do Dr. Pacheco Pereira. Este deve ser guardado nos nossos arquivos para ser bem estudado, analisado e comentado no nosso círculo de amigos. É por estas e por outras que nós os cristãos, devemos estar atentos aos sinais dos tempos. Deus fala-nos das mais variadas maneiras, isso é uma certeza.

Joseph Ratzinger, a Igreja e o mundo
Os textos de Joseph Ratzinger escritos como teólogo e homem da Igreja antes da sua escolha para Papa, deixando de parte os mais técnicos, centram-se em meia dúzia de temas recorrentes bastante virados para a relação da Igreja com o "mundo", com a história, com os sistemas de valores circulantes, a interpretação das características da sociedade moderna, e as relações entre a fé, a ciência, a arte e a ética, a guerra e a paz, o legado da antiguidade clássica e o papel da Igreja na construção europeia. Ratzinger é autor de um número significativo de livros, artigos, conferências, intervenções, entrevistas, quer no mundo académico, quer em grandes órgãos de comunicação social, a que não falta um ânimo de polémica, uma vontade de discutir pouco comum na discrição habitual dos círculos mais elevados da Igreja.Ele próprio reconhece que não é tarefa fácil para "quem tenta anunciar a fé no meio de pessoas envolvidas na vida e no pensamento hodiernos pode sentir-se (...) como alguém que se levantou de um sarcófago antigo e se apresenta ao mundo de hoje com os trajes e pensamento de antigamente, sendo incapaz de compreender este mundo e de ser compreendido por ele", retratando-se a si próprio como o palhaço de Kierkegaard, que corre a avisar a aldeia que o fogo que começou no circo a vai atingir, e em quem ninguém acredita pelas suas roupas ridículas. Ratzinger expressa esse sentimento da dificuldade, quase inutilidade, do seu discurso. Há momentos em que se percebe um certo cansaço, suportando um outro "cansaço da Igreja" que ele próprio diagnosticou. Mas a sua escolha como Papa mostra que o tempo em que resistiu a contraciclo ao "catolicismo progressista", à "teologia da libertação" e a um conjunto de propostas teológicas, eclesiais e litúrgicas de "abertura" da Igreja ao mundo que, no seu entender, a descaracterizavam, o tornou menos "como alguém que se levantou de um sarcófago antigo", mas sim como alguém que merece ser escutado, até porque nos anuncia o risco de um incêndio. Foi o que lhe aconteceu no discurso de Ratisbona, presumo até que com alguma surpresa própria.É aqui que a obra intelectual de Ratzinger é interessante porque, sendo ele conservador, é essa espécie especial de conservador que, tendo sido "progressista", mudou por um movimento da reflexão e experiência individual que acompanhou a história recente da Igreja, depois do Concílio Vaticano II. Por isso é conservador, sem ser reaccionário, e, sem aceitar nem se submeter ao ruído do "mundo", não se volta contra ele negando-o. Como teólogo, combateu sempre a dissolução da identidade cristã e católica no "século", esforçando-se por o compreender, sem aceitar o seu império, e sem "secularizar" a Igreja. Ratzinger demarca-se da Igreja reaccionária do século XIX e grande parte do século XX que combateu a ciência, defendeu a monarquia absoluta, que combateu a industrialização, a democracia, o liberalismo, político e económico, como fizeram muitos papas nos últimos 200 anos. Não é esse combate de reacção e negação que o conservador Ratzinger continua, mas sim o de um outro tipo de resistência ao relativismo cómodo, à perda de identidade e de valores sociais, à perda da história e da memória civilizacional, usando a linguagem da filosofia, da história e da cultura contemporâneas. Ao envolver a Igreja nesse debate em termos que podemos considerar, para além da fé, como fazendo parte da nossa linguagem civilizacional comum, Ratzinger dá uma contribuição intelectual, mesmo quando a faz como um testemunho de fé. E é exactamente porque é entendida como um testemunho da fé - alguns dos seus mais interessantes textos são análises do Credo - que nos comunicam alguma coisa, porque se fundam na convicção da Igreja como uma construção divina. Ao ajudar a dar solidez à "pedra" de Pedro, Ratzinger reforça também um dos nossos alicerces civilizacionais, porque essa "pedra" não sustenta apenas o Vaticano, nem a Cúria, nem a Igreja, mas também o nosso mundo. Por tudo isto não nos são indiferentes as suas posições e polémicas sobre o papel da Igreja, porque também delas depende o modo como o corpo da Igreja, do Papa aos fiéis, entende a instituição de que faz parte e o corpo de "saberes" que transporta. Se colocarmos em confronto dois teólogos católicos de relevo no século XX, Ratzinger e Hans Kung, verificamos como as respostas que dão ao posicionamento da Igreja têm efeitos no "mundo" muito distintos. Se a Igreja Católica, em nome de um reforço do seu sucesso temporal se tornasse numa instituição multicultural e "inter-religiosa", com fronteiras indefinidas, como aconteceria se as propostas de Hans Kung e de outros teólogos "liberais" e anti-Papado fossem para a frente, rapidamente se dissolveria no "mundo" como mais uma entidade religiosa, sem centro e direcção e certamente sem magisterium reconhecido. Um dos aspectos que mais fragilizam o islão e mais o impedem de se modernizar é a ausência de vozes interpretativas autorizadas. Num certo sentido, e com excepção do xiismo, no islão não há nem Igreja, nem magisterium, e isso contribui para fixar uma interpretação literal do Alcorão, e das suas componentes jurídicas e societais, como a sharia, nos tempos medievais. A Igreja Católica foi capaz de manter um equilíbrio entre o que considera "revelação" e o "mundo" que lhe permitiu sobreviver como instituição global num mundo fortemente laicizado, porque tinha uma autoridade central que interpretava e uma hierarquia que levava a autoridade dessa interpretação aos fiéis.Como laico, eu valorizo o magisterium da Igreja, mesmo quando dele discordo na sociedade e na política. Prefiro uma Igreja institucional e conservadora a mais um "movimento" com fronteiras indefinidas, mesmo que fundado numa fé genuína dos seus crentes. Penso que sem magisterium a Igreja verdadeiramente nunca seria capaz de mudar e que é pelo magisterium que muda. Um retorno à Igreja comunitária primitiva, a negação do papel do Papa e uma recusa da Igreja hierarquizada trariam ainda mais confusão e um maior deslaçamento da sociedade. A oposição de Ratzinger a estas teses e a Igreja que agora como Papa tem autoridade para ajudar a construir pode não chegar para evitar o velho fantasma que nos ronda as casas, o da "decadência do Ocidente", mas ajuda a esconjurá-lo.Compreendo que dentro da Igreja, muita da resistência ao "século" pareça empobrecedora para os católicos - por exemplo, a recusa da ordenação das mulheres, ou as posições da Humanae Vitae sobre a contracepção - mas, para "fora", uma Igreja que mude só com solidez e prudência, que afirme um sistema de valores que comunica com outros valores sociais e os reforça é fundamental. Nos dias de hoje, os aspectos mais socialmente negativos das posições da Igreja (sobre moral sexual, por exemplo) parecem-me de todo circunstanciais e, a prazo, acabarão por mudar, mas é essencial que essa mudança se faça sem pôr em causa a autoridade da Igreja enquanto presença moral e espiritual. Pode parecer contraditório desejar ao mesmo tempo mudanças e prudência, mas não é.Sem a Igreja cristã, seja a "apostólica romana", sejam as igrejas ortodoxas, luteranas, protestantes e a anglicana, o teor do debate "moral" na nossa sociedade seria certamente muito menor. Como tudo puxa para que ele seja pouco e tenda ainda a ser mais escasso, precisamos dessa face da nossa identidade, mesmo que para muitos essa seja uma identidade nostálgica e perdida. Perdida ou actual, ela está lá. Para o "mundo", faz mais falta uma Igreja sólida, lenta e prudente, ou seja conservadora, do que uma Igreja "progressista". Para "progressismo" e "politicamente correcto", já temos que chegue. Para além disso, marxistas e "progressistas" fazem muito melhor "progressismo" do que faz a Igreja. Este é também o sentido da obra teórica de Ratzinger.

Pacheco Pereira, Historiador - in jornal público de 11.01.2007

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Acenda uma vela contra a pornografia infantil



A luta contra a pornografia infantil na Internet está a correr o mundo através da campanha «on-line»: “Acenda um Milhão de Velas”. O objectivo é conseguir o máximo de assinaturas “para pressionar políticos, instituições financeiras, fornecedores de serviços de Internet e companhias de tecnologia a eliminar a viabilidade de existência de uma indústria de pornografia infantil na web”.

Para quem quiser ajudar nesta causa, que afecta mais de 20 mil crianças diariamente, a mensagem da petição é clara: “Nós não precisamos do seu dinheiro, apenas queremos que acenda uma vela. Eles têm o poder de trabalhar juntos. Nós temos o poder de faze-los agir”.
Acender o primeiro milhão de velas em menos de quatro meses era o objectivo inicial da campanha, propósito que foi conseguido em menos de 60 dias. Para participar basta aceder ao sítio oficial da petição e deixar o seu nome, nacionalidade e endereço de correio electrónico.

Indústria multimilionária
A petição está a ser acompanhada por um vídeo, que anuncia os dados mais importantes sobre a pornografia infantil na Internet. Actualmente “existem mais de 100 mil sítios, que publicam cerca de um milhão de imagens de adolescentes e milhares de crianças a serem sujeitas a algum tipo de abuso e exploração sexual”.
O vídeo revela ainda que a pornografia através da Internet é uma indústria multimilionária, estimando-se que movimente verbas muito superiores à venda de música «on-line».


Assinar Petição

Assinem e divulguem, é por uma causa mais do que justa.

Enfim, coisas da vida ...

sábado, dezembro 30, 2006

Fim de Ano Triste

Estranhamente à época festiva em que nos encontramos, andei mal disposto durante todo este dia para tentar digerir uma notícia que me acordou nesta manhã chuvosa de sábado, 30 de Dezembro de 2006, véspera de "revellion".
Perguntam-se os meus prezados leitores, qual terá sido? Pois, com a quantidade de factos noticiosos que surgem em catadupa durante um noticiário, poderia ser quase qualquer notícia. Mas não, foi uma daquelas com que se abrem os noticiários, foi exactamente essa, a morte por enforcamento do ex-líder Iraquiano, Saddam Hussein. Sinceramente o meu coração ficou mais apertado, mais triste e muito, mas muito mais dorido. Podem perguntar-se porquê. Porque é que fiquei assim, dado que até morreu um dos maiores sanguinários do mundo, um dos maiores ditadores, um homem sem sentimentos? Porque penso ninguém tem o direito de tirar a vida a outro, independentemente das razões que possam existir serem muito fortes e graves. Não se corrige um erro cometendo outro erro. Porque em pleno século XXI já não deveria existir a pena de morte, uma acção que considero ser de uma brutalidade, de uma barbaridade e de uma injustiça plena.
Por mais estranho que possa parecer, acontece precisamente num dia em que no Iraque era feriado nacional, precisamente um dia santo para os muçulmanos. Dia em que celebram o Eid al-Adha, festa do sacrifício. Festa esta que coincide com o final da peregrinação anual à cidade sagrada saudita de Meca, que tem inicio 3 dias antes e onde os muçulmanos se apresentam com o importantíssimo e rico grito “Labbayk Allahumma Labbayk” ("Aqui estou, Senhor!"). Durante este tempo dedicam-se dia e noite à meditação, oração e recolhimento dando as famosas sete voltas ao redor da Caaba, um monumento cúbico construído por Abraão, segundo a tradição islâmica. Monumento este que tradicionalmente os muçulmanos de todo o mundo dirigem as suas cinco preces diárias.
Então esta festa do sacrifício, representa precisamente o sacrifício de Abraão, que obedeceu integralmente à vontade de Deus e ofereceu o seu filho próprio filho a Deus.
Mas voltando ao assunto e deixando um pouco de história para trás, considero que foi precisamente este grito que Saddam proferiu no seu mais intimo “Labbayk Allahumma Labbayk” – “aqui estou, Senhor”! Em Ti e a Ti entrego tudo o que tenho, tudo o que fiz e tudo aquilo que fui, só Tu me podes e deves julgar e só Tu és o Senhor.
Com o decorrer do dia, ao ir “meditando” no assunto tive que parar um pouco e pedir perdão a Deus em meu nome e em nome da humanidade por ter sido cometido mais um facto tão grave e que atenta à Sua lei. Como é possível num mundo onde temos tecnologia do mais alto nível, onde estamos tão avançados em termos científicos estarmos tão atrasados ao nível dos valores éticos e morais. Sendo que o respeito pela vida humana, é o primordial e o mais básico que possa existir!
Concluindo, não posso deixar de repudiar tais actos bárbaros e típicos de épocas medievais e sentir-me envergonhado por fazer parte deste mundo, tão cruel e tão pouco humano.
Já agora, um Feliz Ano de 2007.
Enfim, coisas da vida…

quinta-feira, dezembro 14, 2006

www.lancaiasredes.org

Finalmente, o portal porque todos aguardavam ...

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Não deixes de passar por lá, please ...

terça-feira, dezembro 12, 2006

HÁ SEMPRE ALGO DE POSITIVO NESTA VIDA

Se o meu filho muitas vezes não limpa o quarto e está a ver televisão, é porque está em casa.
Se há desordem depois de uma festa, é porque estivemos rodeados de familiares e amigos.
Se há roupas que me estão apertadas, é porque tenho mais do que o suficiente para comer.
Se tenho trabalho a limpar a casa, é porque a tenho.
Se oiço queixas acerca do governo, é porque tenho liberdade de expressão.
Se não encontro estacionamento, é porque tenho carro.
Se me incomodam os gritos das crianças, é porque posso ouvir.
Se sinto cansaço no final do dia, é porque posso trabalhar.
Se o despertador me acorda todas as manhãs, é porque estou vivo.

QUANDO PENSARES QUE A VIDA TE CORRE MAL LÊ OUTRA VEZ ESTA MENSAGEM.
"
retirado do blog: theosfera

Este é claramente o meu grande "lema" de vida. Olhar as coisas sempre pelo lado positivo.
Como eu luto com as minhas forças todas, para que as pessoas que estão à minha volta olhem para a vida assim desta maneira, pelo seu lado positivo!
Não será este um dos grandes segredos da felicidade? Podemos ser cristãos, sem sermos "positivos" ?
Penso sinceramente que sim !

Enfim, coisas da vida ...

sexta-feira, novembro 24, 2006

FORUM :: UniverSal - 6 Dez. 2006


Divulgo aqui também iniciativas, válidas, interessantes e com vida !
No CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura) de Aveiro, debate-se e conversa-se sempre todos os meses, com temas bastante, provocadores e com sentido crítico.
Este próximo encontro, será no dia 6 de Dezembro, pelas 21h.
TEMA: "O despertar da identidade lusófuna"
c/ Paulo Borges, presidente da Associação Agostinho da Silva
moderado por António Jorge, jornalista

A não perder !



RECOMENDO: Lavrar o Mar


Caros amigos(as) "virtuais",
num destes dias por mero acaso estava a ouvir a televisão, e a minha atenção parou por uns instantes numa entrevista que estava a ser transmitida, com o autor do livro a que faço referência, Dr. Daniel Sampaio, precisamente a temática em debate era a do seu novo livro "Lavrar o mar".
De seguida transcrevo algumas frases "soltas" que retirei. Acho que são de um enorme valor e podem e devem ser alvo de um debate profundo na nossa sociedade, nomeadamente na Igreja que se debruça muito especialmente sobre a problemática familiar.
Comecei à pouco tempo a leitura deste livro, quando acabar de o lêr, depois darei a minha opinião mais fundamentada.
Aqui ficam então algumas afirmações relevantes e bastante interpeladoras:
Começou por afirmar o seguinte:
Menos pedagogia e mais educação, e eu contribuí um pouco para essa teoría "contrária" ao que agora defendo.

Falando acerca da oferta de PRESENTES:
Um filho quando passa de ano não deve receber nenhum presente, dado que não faz mais do que a obrigação dele. Não dar presentes em excesso é essencial. O filho tem de sentir a falta de que nem tudo aquilo que pretende tem.

Falando acerca da oferta de CASTIGOS:
Os castigos nunca devem ser físicos, mas sim retirar algum previlégio que o filho goze e disfrute. Sempre aplicado na hora e não do género "para a próxima vez é que vai ser ...".
A situação de castigo deve ser perceptível pelos filhos, ou seja, explicando o porquê de não o deixar vêr tv, playstation, computador, etc.
Nunca se deve afirmar que tu és mau, etc.
Porque eles necessitam do amor dos pais, nunca se deve rebaixar os filhos.

Falando acerca da oferta de PSICOLOGOS:
Levar os filhos ao psicólogo / psiquiatra é claramente estar a empobrecer os pais.
Estes espaços devem ser somente reservados para pessoas efectivamente doentes, situações essas que são raríssimas.
Ao mínimo conflito / problema / entrave levar o filho ao psicólogo é muito mau, os pais não se podem demitir da sua função educadora.
Na grande maioria dos casos os pais são capazes de resolver os problemas, a família (pais e avós) são a base da resolução de todos os problemas.
A família é o centro de tudo e é fundamental.

Falando acerca da oferta de PAPEL DOS PAIS:
Os pais actualmente são muito inseguros da maneira como desenvolvem a sua educação.
Os pais antes de dar presentes, devem é dar "miminhos" isso sim é fundamental.
Não há pais perfeitos, atenção!
Não há receitas, todos os pais erram e é necessário perceber que os erros são corrigíveis.
As regras da casa devem ser sempre mantidas, nunca devem existir excepções, porque só vão criar situações excepcionais.
* in SIC - programa "Fátima Lopes" do dia 17 de Outubro de 2006 (11h50m)
enfim, coisas da vida ...

segunda-feira, novembro 20, 2006

Mais uma de Frei Bento Domingues

As religiões precisam de um vendaval, de um abalo sísmico, que as sacuda até às raízes, para não se perderem em dogmas, normas, representações e ritos e para se tornarem um apelo à escuta de Deus no mistério do mundo, ao discernimento do que serve e do que estraga a nossa Terra e a nossa vida. - in Jornal Publico de 20/11/06

Normalmente leio com muita atenção aquilo que Frei Bento Domingues escreve, mesmo que por vezes não concorde com alguns dos seus pontos de vista, reconheço no entanto que ele é um dos bons pensadores cristãos da actualidade a escrever em Português, e que tem um enorme sentido crítico, acutilância e um elevado sentido de olhar o mundo à luz do Evangelho. Posso mesmo afirmar que é dos poucos que exerce em pleno a liberdade, coisa com que poucos se podem vangloriar, dado que existem certas áreas "sensíveis" que os "pensadores oficiais" fogem.No entanto, no artigo de ontem li-o com atenção e é dos poucos em que concordo plenamente com aquilo que ele escreve, principalmente o último parágrafo que acima transcrevo, é de uma riqueza, de um grito de alerta e de um forte apelo à conversão às raízes de cada religião.


Penso que todos nós deveriamos ter este parágrafo transcrito nas nossas mentes!

Enfim, coisas da vida ...

sexta-feira, novembro 03, 2006

Mais um passo neste blog

A partir de hoje, terei sempre que técnicamente assim o for possível, o programa de rádio emitido na terra nova (105 FM) aos domingos pelas 21h, da responsabilidade da minha paróquia (paróquia da Glória - Sé).
Para já só posso anunciar esta novidade, mas espero que, dentre em breve possa anunciar um grande passo nos caminhos da Nova Evangelização ...

Enfim, coisas da vida ...

quinta-feira, novembro 02, 2006

Como somos antes de nascer?


"Vida no Ventre" um documentário da National Geographic

Sigam o link que aqui disponibilizo o princípio da vida !

Visitem esta página antes de irem votar no referendo, divulguem !

enfim, coisas da vida ...
Lilypie First Birthday tickers Lilypie