quarta-feira, fevereiro 16, 2005

A IGREJA É HOJE AINDA "ÉTICAMENTE HABITÁVEL"?

Conferência/Debate
A IGREJA É HOJE AINDA "ÉTICAMENTE HABITÁVEL"?

Releitura de um texto de Alfons Auer, 10 anos depois

- Quando dizemos consciência, o que estamos a dizer?
- Temos espaço de diálogo no interior da Igreja a que pertencemos?
- Revemo-nos numa eclesiologia de comunhão; mas sentimo-nos mesmo “em casa”?

18 de Fevereiro de 2005 às 21h30
e
19 de Fevereiro de 2005 às 12h00

Auditório do Seminário de Santa Joana Princesa, Aveiro

Orador
Doutor José Manuel Pereira de Almeida, médico e padre
Doutorado em Teologia/Teologia Moral
Assistente de Anatomia Patológica do Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil, Lisboa
Membro de várias Comissões de Ética
Coordenador do Centro de Estudos de Filosofia da Medicina
Docente de disciplinas e Seminários na área da Ética no mestrado em Ciências da Educação da Faculdade de Ciências Humanas da UCP, Lisboa
Coordenador Científico do 1.º curso de Medicina da Universidade da Beira Interior, Covilhã

Promovida pela Comissão Cultural do ISCRA
http:\\www.iscra.pt (Entrada Livre)
Vamos fazer de Aveiro o local ideal para debatermos questões tão importantes para a vida da nossa Igreja.
Enfim, coisas da vida ...

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Hoje é dia dos namorados

Para a mulher da minha vida, que é o suporte e que me ajudo todos os dias a não ter a casa acente em areia.
Amo-te muito Gaby.
Eu Sei que Vou te Amar
(Vinícius de Morais/Tom Jobim)

Eu sei que vou te amar,
Por toda a minha vida eu vou te amar,
A cada despedida, eu vou te amar,
Desesperadamente, eu sei que vou te amar.

E cada verso meu será
Pra te dizer, que eu sei que vou te amar,
Por toda a minha vida.
Eu sei que vou chorar,
A cada ausência tua eu vou chorar,
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou.

Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu,
Por toda a minha vida.

Enfim, coisas da vida ...

Morreu a protagonista das aparições de Fátima

A figura e a vida da irmã Lúcia, falecida este domingo dia 13 de Fevereiro de 2005, foram recordadas como um "exemplo de fé" por vários bispos católicos portugueses, que elogiaram a sua discrição apesar do protagonismo da mensagem de Fátima.
Sinceramente quando ontem soube da notícia, não fiquei triste, se calhar a figura e a pessoa da irmã Lúcia, como afirmaram os nossos bispos, por ser tão serena, tão discreta, pelo menos a mim passava-me ao lado. Mas à noite, quando me estava para deitar e fazia o meu habitual "zapping" pelos canais da TV, fiquei a vêr o breve documentário que a RTP, tinha preparado e posteriormente a TVI também fez um programa especial em que estava o cónego António Rego e um primo da falecida carmelita. Só então é que me detive nos meus pensamentos para verificar a importância da irmã Lúcia para a mensagem de Fátima, e que realmente, foi uma figura deveras sublime e que tem colocado as suas ideias em papel, nomeadamente em cartas e livros.
O certo é que as minhas breves orações da noite de ontem, tiveram como grande "personagem" a irmã Lúcia, eu até que nem sou muito ligado à questão de Fátima (sou até de certo modo reticente)!
Só hoje de manhã é que notei que ontem tinha rezado pela irmã Lúcia.

Obrigado á irmã Lúcia, pelo seu exemplo de vivência de fé e de comunhão com a Igreja.
Paz à sua alma.

Enfim, coisas da vida ...

quarta-feira, fevereiro 09, 2005

Começa hoje a quaresma

Evangelho segundo S. Mateus 6,1-6.16-18.
«Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para vos tornardes notados por eles; de outro modo, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está no Céu. Quando, pois, deres esmola, não permitas que toquem trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem louvados pelos homens. Em verdade vos digo: Já receberam a sua recompensa. Quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua direita, a fim de que a tua esmola permaneça em segredo; e teu Pai, que vê o oculto, há-de premiar-te.» «Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar de pé nas sinagogas e nos cantos das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no quarto mais secreto e, fechada a porta, reza em segredo a teu Pai, pois Ele, que vê o oculto, há-de recompensar-te. «E, quando jejuardes, não mostreis um ar sombrio, como os hipócritas, que desfiguram o rosto para que os outros vejam que eles jejuam. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que o teu jejum não seja conhecido dos homens, mas apenas do teu Pai que está presente no oculto; e o teu Pai, que vê no oculto, há-de recompensar-te.»

Hoje Quarta-feira de cinzas, pode até parecer que Jesus nos convida a entrarmos nas modas passageiras, nas aparências superfíciais, mas não. O perfume com que ungirmos as nossas cabeças nesta Quaresma há de ser resultado directo do supérfluo de que nos formos conseguindo libertar.
Pois é caríssimos, começa hoje a quaresma, este tempo especial e muito rico para os católicos. Pessoalmente, considero ser um tempo muito importante e de reflexão (introspecção) interior. Serve para me rever o que ando a fazer, o que não ando a fazer e que deveria fazer.
"Creio que aquele perfume com que Cristo nos aconselha a perfumar a cabeça durante a época do jejum é o desafio para não nos fechemos em nós mesmos e que, da nossa vida se solte uma alegria capaz de contagiar os outros" (*)
Sinceramente, acho que não deverá ser um tempo de trevas / tristeza, mas sim o de uma alegria contagiante, de espera, que chegue o Salvador, a Páscoa viva entre nós.
Vamos de uma vez por todas dar a devida importância a este tempo e nas nossas casas criar um espaço especial para este período.


Enfim coisas da vida ...

(*) - Retirado de um bolg de Rui Almeida

segunda-feira, fevereiro 07, 2005

Existe ainda a família?

Outras Famílias
Por EDUARDO PRADO COELHO - Quinta-feira, 03 de Fevereiro de 2005

Por motivos complexos, que a sociologia e a psicanálise poderão ajudar a esclarecer, as famílias estão hoje em mutação acelerada - embora as transformações variem conforme os países e as suas tradições.
Um número recente (mais precisamente, o 132, de Novembro-Dezembro) da revista "Le Débat" intitula-se "L'enfant-problème" e procura pensar a redefinição das idades da vida (para utilizarmos a formulação de Marcel Gauchet, director da publicação). Analisa-se o que foi a emergência dos movimentos dos jovens e o seu actual declínio, a possibilidade ou impossibilidade de existir um processo educativo sem participação da família (será que a escola se encarrrega de tudo?), ou ainda a relação extremamente multifacetada da criança com os "media".
Um artigo merece-nos particular atenção: o de Dany-Robert Dufour sobre "Televisão, socialização, subjectivação". A questão é que o modo de produção de sujeitos altera-se profundamente. E em termos que muitas vezes temos dificuldade em compreender.
Existe ainda a família?, pergunta Dufour. Em larga medida, somos levados a dizer que não, se considerarmos a família como um casal estabilizado, com horas regulares de refeições, comportamentos ritualizados, avós, tios, primos e primas, e velhas empregadas que recolhem em silêncio os conflitos, os dramas, as alegrias e os afectos. Mas, ao mesmo tempo, a família dura mais: por vezes, assistimos à sobreposição de quatro gerações. Por outro lado, há famílias que se reduzem a um pai (sobretudo, a uma mãe) e um filho. Na medida em que as relações de conjugalidade se desarticulam, temos um processo triplo que Dufour enuncia nestes termos: indivualização, privativação, pluralização da família. Com formas inesperadas de tolerância e mesmo de cumplicidade sexual, tanto dos pais em relação aos filhos, como dos filhos em relação aos pais.
Assiste-se àquilo que se pode designar como uma desinstitucionalização da família: por um lado, quebra das relações de autoridade e desaparecimento dos conflitos geracionais; por outro lado, aumento das relações de igualdade - de certo modo, todos somos irmãos.
Donde, estamos perante "o fim da organização hierarquizada do espaço-tempo familiar". E, ao mesmo tempo, a família perde o seu valor simbólico e passa a ser "um agrupamento funcional de interesses económico-afectivos".
É aqui que entra em cena a televisão. Segundo as estatísticas, de um terço a dois terços das crianças (incluindo crianças até aos três anos) têm uma televisão pessoal no seu quarto. Daí a tese central do artigo de Dufour: "A televisão muda de facto os contornos da família, enfraquecendo o papel já reduzido da família real e criando uma espécie de família virtual que se vem juntar à precedente".

Depois da leitura atenta deste artigo publicado pelo Sr. Prof. Eduardo Prado Coelho, fiquei deveras assustado com a família da actualidade. Após uma extensa reflexão de minha parte, de certa maneira não posso deixar de concordar com a grande maioria do que acima é escrito, e principalmente com os destaques que efectuei do texto. Na realidade a família nos moldes que a conhecemos está a sofrer uma autêntica mutação e se calhar devido aos media (o que muitos confundem somente com a televisão), se está a tornar num novo modelo em que por vezes só são partilhados quase "interesses económico-afectivos".
No entanto, eu não sou daqueles que culpam os meios de comunicação, por tudo e por nada. Quem faz (escreve, publica, grava, emite, etc.) tudo o que os meios de comunicação são?
Não serão pessoas? Pais e mães de família? Avós, tios, filhos ?
Consequentemente temos então um problema, as pessoas que fazem os media, não têm consciência colectiva e fazem tudo o que for necessário para ter sharing, somente a olhar para o lucro? Se calhar na sua grande maioria até é verdade, o que nos transporta para outro problema que é o de atacar as pessoas que fazem os media, e não tão somente, atacar a(s) instituição(ões). Como eu não gosto que se "ataque" a Igreja por tudo e por nada, porque se todos somos Igreja, então também nós teremos algum motivo para sermos atacados, não é verdade?

Seremos então nós também responsáveis pelos media? penso que sim, todos nós temos responsabilidades no que consumimos, no que vemos, no que "digerimos", portanto como costumo afirmar que só se vende aquilo que as pessoas consomem.

Família, olha para ti mesmo e revoluciona-te, revigora-te


Enfim coisas da vida !!!

Voltei

Quase passado um mês da minha última intervenção, voltei. Estive sem grande tempo para escrever, acima de tudo, para colocar as minhas ideias no "teclado", porque motivos para escrever, como é lógico, houveram muitos durante quase este mês.
Espero sinceramente conseguir escrever aqui, pelo menos 2 vezes por semana.

Enfim coisas da vida !!!

segunda-feira, janeiro 10, 2005

Pensamento do dia

"Deixemos a visão da beleza das coisas para serem contempladas por aqueles que a podem ver, graças ao auxílio de Deus. Quanto àqueles que são incapazes de a ver, não tentemos levá-los a contemplar o inefável mistério, por palavras" - (De "O Livre-Arbítrio" de Santo Agostinho)

Queria partilhar com todos esta pequena (grande) frase do livro de Santo Agostinho, que simplesmente me deixou a pensar durante um bom par de minutos. Será que nós os Cristãos já percebemos que se calhar esta coisa da evangelização, não passa somente por palavras? E os nossos actos onde é que estão?

Um bom ano de 2005 para todos!

quarta-feira, dezembro 15, 2004

Ordem Diz Que Aborto Raramente Se Justifica por Razões Psíquicas

Por CATARINA GOMES in Jornal Publico de Quarta-feira, 15 de Dezembro de 2004

Não há nenhuma situação em que a gravidez seja causa directa e inequívoca "de lesão grave e duradoura para a saúde psíquica" - logo o aborto por razões psíquicas previsto na lei portuguesa raramente se justifica. É este o conteúdo do primeiro parecer oficial produzido sobre o assunto pela Ordem dos Médicos (OM), que vai ser aprovado pelo conselho executivo deste órgão até ao final do mês.
A lei portuguesa permite o aborto no caso de violação da mulher, malformação do feto e se "se mostrar indicada para evitar perigo de morte ou de grave e duradoura lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida", desde que seja feita nas primeiras 12 semanas de gestação, lê-se no artigo 142 do Código Penal.
O que os dez médicos do colégio de especialidade de psiquiatria vêm fazer é clarificar a aplicação da lei quanto à questão da saúde psíquica, esclarece o bastonário, Germano de Sousa, que pediu o documento há dois meses.
E o parecer, que foi suscitado por um questionário de uma jornalista do "Diário de Notícias", é claro: "Não se estabeleceu nenhuma relação causal, directa e inequívoca entre o estado de gravidez e qualquer grave e duradoura lesão para a saúde psíquica que permita fundamentar a interrupção da gravidez em critérios médicos absolutos", adianta ao PÚBLICO o bastonário.
Ou seja, esclarece, não há nenhuma situação provada em que se possa estabelecer uma relação entre gravidez indesejada e mal psíquico, salvo "em situações isoladas que devem obedecer a um exame pericial caso a caso". O parecer não define qualquer doença ou forma de sofrimento que, por si só, se enquadre na definição prevista na lei, acrescenta Germano de Sousa.
Clarificando o que se entende por "grave e duradoura lesão para a saúde psíquica", os médicos que redigem o documento excluem abortos por "ocorrências banais da vida" e "estados patológicos não graves, transitórios e/ou tratáveis", enuncia o bastonário. Refere-se, por exemplo, o caso da depressão, que, por ser tratável na maioria dos casos, não é considerado motivo lícito para um aborto nos termos da lei.
Os psiquiatras consideram mesmo que não é a gravidez que é passível de causar danos psíquicos; a existirem, estes podem mesmo ser agravados pela própria interrupção da gravidez, explicita o bastonário, que afirma identificar-se com o parecer que é assinado pela presidente do colégio de psiquiatria, Maria Luísa Figueira.
"A interrupção voluntária da gravidez como forma de preservação da saúde psíquica não só pode não garantir a resolução do problema como até induzi-lo ou agravá-lo", refere o bastonário.
Tendo em conta este pressuposto, qualquer intervenção que implique risco para a mulher só deve ser considerada "depois de esgotadas outras intervenções terapêuticas alternativas e com melhor relação risco/ benefício" na preservação da saúde psíquica, continua, dando como exemplo a terapia medicamentosa ou psicoterapêutica.
No parecer, que será tornado público aos clínicos portugueses através do boletim da OM, conclui-se que a aplicação da lei nos serviços públicos tem sido correcta e "corresponde às práticas seguidas pelos médicos portugueses", informa o bastonário.
Em 2003 houve 37 em 137 interrupções de gravidez por doença materna reportadas pelos serviços de saúde que foram devidas a doença mental; em 2001 tinham sido 21 num total de 126, lê-se num relatório da Direcção-Geral da Saúde (DGS).
Críticas a Espanha
As patologias físicas justificaram os restantes abortos na categoria de doença materna, com as patologias infecciosas no topo, seguidas das cancerígenas e crónicas graves. Os episódios de internamento por aborto dão conta de um total de 699 interrupções legais realizadas em 2003, informa a DGS.
No parecer, os médicos especialistas comparam também o caso português com o espanhol. Na legislação deste país, prevêem-se as mesmas situações que em Portugal - nomeadamente para "evitar um grave perigo para a vida ou a saúde física ou psíquica da grávida" - mas a esmagadora maioria dos casos (97 por cento) é justificada por motivos ligados à saúde materna, sendo invocados sobretudo motivos psicológicos.
A grande diferença, consideram os clínicos portugueses, está no sistema privado espanhol, onde é feita a maioria das interrupções: 97,5 por cento do total de 80 mil abortos ali realizados anualmente são-no numa rede de clínicas privadas só dedicadas à prática de aborto, referencia Germano de Sousa.
Segundo o bastonário, os especialistas da Ordem apontam o caso espanhol como "uma prática negligente e abusiva da lei", afirmando que em Espanha é-se "mais permissivo, mas tal acontece mais por motivos sociais"; em Portugal os "critérios são científicos".


Esta é claramente uma daquelas notícias que convém serem guardadas, para quando na próxima legislatura vier outra vez o debate e consequente referendo sobre o aborto, nós mostrarmos a certos e determinados senhores e senhoras que afinal uma das justificações para a sua prática não é assim tão cientifica.

Enfim coisas da vida ...

quinta-feira, dezembro 02, 2004

«Gays» criticam Bíblia por ofender Constituição

in portugaldiário de 22-11-2004 00:05

«Portugal Gay» contra apoio de figuras do Estado a Bíblia Manuscrita

"O coordenador do portal da internet PortugalGay.pt, João Paulo, criticou, em comunicado distribuído este domingo no Porto, o apoio de altas figuras do Estado à iniciativa "Bíblia Manuscrita", que, em seu entender, ofende a Constituição.
No comunicado, João Paulo considera que o apoio do Estado contraria o ponto 2 do Art.º 13 da Constituição Portuguesa. O ponto citado proíbe toda a discriminação com base em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.
«Como editor do portal PortugalGay, todas as semanas recebo mensagens que fazem críticas à homossexualidade com base em referências directas à Bíblia», afirma João Paulo no comunicado.
O coordenador do PortugalGay considera que a Bíblia ofende todas as perspectivas do ponto citado da Constituição e cita como exemplo algumas das passagens, como o versículo 25:44 do Levítico, que em sua opinião apoia a escravidão.
De acordo com o coordenador do PortugalGay, além da discriminação contra homossexuais, outras passagens bíblicas defendem a discriminação com base na deficiência (Levítico 21:17), a pena de morte (Deuteronómio 17:2), desprezo pelos direitos da mulher (Deuteronómio 24:1) e a intolerância religiosa (Deuteronómio 12:2).
A iniciativa "Bíblia Manuscrita", que decorreu em 22 cidades do país e é promovida pela Sociedade Bíblica Portuguesa, terminou este domingo, no Porto, com o primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes, a transcrever os últimos três versículos do Livro do Eclesiastes.
O Presidente da República, Jorge Sampaio, marcou o arranque desta iniciativa no último dia 6, em Lisboa, transcrevendo os primeiros versículos do livro sagrado."


Mas o que é isto? desde quando os homosexuais, agora com o nome ponposo de "gays", têm o direito de colocar em causa a palavra de Deus? Claro está, que nem eles nem ninguém, mas por favor, digam a estes senhores e senhoras que antes de falar temos de conhecer a fundo o tema em causa, porque senão, caímos no rídiculo de criticar algo que se for devidamente analisado não tem razão nenhuma. O que faz com que a causa desse agora tão badalado e em voga movimento, fique um tanto ou quanto abalada. Pois com afirmações bombásticas do género, claro está que depois não tenham nenhuma credibilidade em sectores da sociedade que ainda sabem ler a vida ao longo da história. Eu respeito as orientações sexuais de cada um, no entanto este movimento não pode querer passar a imagem de que são iguais ao mais comum do heterosexual, no aspecto sociologico e comunitário. Não venham pedir a legalização do casamento, muito menos a adopção de crianças pois os valores que até agora estavam (ainda) enraízados estão a ser postos em causa. Por um lado ainda bem, dado que obriga aos defensores das referidas causas a esgrimirem-se, se calhar a repensarem a sua maneira de agir e acima de tudo a não se deixarem ficar acomodados no seu sofá em casa ou com a sua vidinha.

Voltarei em breve a este assunto

Enfim coisas da vida !!!

terça-feira, novembro 30, 2004

A minha pequena grande vida (AGM)

Manifesto - O meu primeiro blog

Andava à algum tempo para criar um blog, mas sobre o quê? Já existe tanta coisa escrita, sobre sexo ? Não me parece, já existe muita coisa escrita (alguma muito bem escrita), o meu diário? Também acho que não, a minha vida não é para ser "lida" por toda a gente, não é que me envergonhe daquilo que faço e como sou, mas acho que ia ser entediante fazer o meu diário virtual.

Pensei, porque não sobre A VIDA?É um tema interessante e que então aí sim podemos falar sobre tudo e mais alguma coisa. No entanto devo desde já informar ou meus estimados amigos e leitores que, como católico e estudante de Teologia a minha temática vai sempre tentar andar à volta de questões mais profundas e interessantes (pelo menos do meu ponto de vista), ou seja não vou andar a escrever sobre coisas superficiais.

Mas porquê um Blog, em que entre a temática da religião? Isso não é para as igrejas? Isso não é para os padres?Como costumo dizer, "não só mas também", porque falando de religião, podemos falar de tudo, ou seja falamos da VIDA.

Pretendo então que este espaço seja um ponto de encontro de pessoas que se sentem mais ou menos tocadas pela vida, e que haja respeito por todas as opiniões e acima de tudo abertura para se escrever sobre tudo, mesmo tudo.

Apesar da religião ter ganho um espaço por direito próprio na sociedade, pode e deve também ter o seu espaço próprio no "ciberespaço", apesar de já muita coisa estar a ser feita nesse ambito, mas considero que ainda se pode fazer muito mais.

Sejam então bem vindos a esta minha nova experiência e espero que gostem e participem, obrigado.


"Que a paz esteja contigo"

Lilypie First Birthday tickers Lilypie