«Em vez de criticarmos o divórcio, apostemos na formação dos noivos», afirmou, ontem de manhã, o padre João Miguel Torres Campos insurgindo-se contra o facto de muitas vezes a Igreja apenas criticar e não se preocupar consigo mesma e com a missão que tem de desempenhar no meio da sociedade e do mundo. «Dentro da Igreja, falamos muitas vezes contra o divórcio, quando a nossa missão é essencialmente apostar na formação», disse o sacerdote, que é pároco em cinco comunidades do arciprestado de Braga. Estas afirmações surgiram no contexto de um Centro de Preparação para o Matrimónio (CPM) que está a decorrer no salão paroquial de Esporões, em Braga e que conta com a participação regular de 43 pares de noivos, mais 16 casais responsáveis pela formação. O padre João Torres, também ele responsável pela formação ministrada aos noivos, disse que este número muito significativo relativamente à participação é um sinal revelador de que o casamento cristão tem sentido nos dias que correm. O sacerdote bracarense disse ainda que a Igreja tem a obrigação de exigir compromisso e responsabilidade aos noivos que se apresentam para casar na Igreja. «Hoje, é possível divorciar-se muito rapidamente mas não podemos esquecer que muitos noivos casam pela Igreja também muito rapidamente e sem qualquer compromisso », denunciou.
in agência ecclesia
De facto é interessante o ponto de vista deste sacerdote, ainda por cima depois da aprovada lei do divórcio. Isto porque não faz sentido nenhum os bispos virem para a rua falar de uma lei gravosa e um atentado à instituição familiar, quando na realidade pouco se faz para formar os jovens / futuros casais que irão realizar o sagrado sacramento do matrimónio.
Enfim, coisas da vida ...
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